Agonizo...
Alvissareiras tramas, dramas clamas,
Excêntricos momentos; e agonizo,
E a vida se resume no granizo
Aonde imaginassem novas flamas,
E o prazo determina o quanto chamas
E mostro no final meu prejuízo,
Ousando sem saber qualquer juízo,
As árvores matando suas ramas
Não mais que mera face do que um dia
Pudesse e na verdade não veria
Vivendo e revivendo a morte em mim,
Não mais se expressaria de tal forma
Enquanto a própria ausência de transforma
A seca toma todo este jardim...
Marcos Loures
Um comentário:
Que a chuva volte a molhar esse jardim.
Perdão, poeta. Mas sou tomada de doce
emoção quando te leio. nem quero entender...Somos almas a procura da "poesia" perfeita, creio.
Beijos,
Regina cnl
Postar um comentário