quarta-feira, 9 de maio de 2012

Agonizo...

Agonizo...


Alvissareiras tramas, dramas clamas,
Excêntricos momentos; e agonizo,
E a vida se resume no granizo
Aonde imaginassem novas flamas,

E o prazo determina o quanto chamas
E mostro no final meu prejuízo,
Ousando sem saber qualquer juízo,
As árvores matando suas ramas

Não mais que mera face do que um dia
Pudesse e na verdade não veria
Vivendo e revivendo a morte em mim,

Não mais se expressaria de tal forma
Enquanto a própria ausência de transforma
A seca toma todo este jardim...

Marcos Loures

Um comentário:

Celia De Nobrega Lamelza disse...

Que a chuva volte a molhar esse jardim.

Perdão, poeta. Mas sou tomada de doce
emoção quando te leio. nem quero entender...Somos almas a procura da "poesia" perfeita, creio.

Beijos,

Regina cnl