quarta-feira, 9 de maio de 2012

ETÉREA POESIA

ETÉREA POESIA

Etérea poesia que te faço
Nem penso mais pedir tua atenção
Não posso nem concebo mal disfarço
Tomado por sublime sensação.

Eu sinto teus vapores delicados
Delícias de perfumes naturais.
Vagando sem ter rumo por teus prados
Transporto meu amor para o teu cais.

Desejos fervilhando me alucinam,
E rodam me queimando nesta ardência
Aos poucos, totalmente, me dominam.
Não deixam nem sequer pobre clemência...

E vivo em transparências tais enredos,
De camas, pernas, coxas, de segredos...

MARCOS LOURES

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