A LIBERDADE
A mesma mão que amansa, sacrifica.
Em preces mentirosas se reveste
A falsa pedraria em roupa rica
Engodo pra quem usa e se veste.
A seta ludibria quando indica
O rumo das estrelas. Que se infeste
No amor que nada acalma, nada fica.
Encontra a solidão que o ateste.
Amor sem paz é quase incoercível
Só deixa vir caminhos tateantes.
Porém se gigantesco é invencível.
Resiste qual falésia à tempestade.
Permite novos sonhos delirantes
Demonstra no seu rumo, a liberdade...
MARCOS LOURES
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