sábado, 15 de setembro de 2012

MUITAS SAUDADES

MUITAS SAUDADES

Minha funérea amiga, que saudades...
A vida parecia tão distante.
Sem a tua presença delirante,
Passando todo o tempo em veleidades...

Viver sem ti, simples frugalidades
Oferecidas, sinto-me inconstante.
Vago assim ... Simplesmente, vou errante...
Tua distância nas sombrias tardes...

Vértice das agônicas esperas,
Bebo essa taça, rogo pelas feras
Horas... Faço teu cântico, meu hino!

Nas tuas garras, gélido persisto,
Nas devassas manhãs, jamais insisto,
Antiga companheira, meu destino...

MARCOS LOURES

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