APAGUE MEU NOME
Sim, apague meu nome do caderno
Dos amores que guardas qual diário...
Amor que se julgavas ser eterno
Morrendo sem carinhos, temerário...
A vida se transforma em pleno inferno,
Os dias se arrastando. O calendário
Mostrando para sempre um frio inverno
Amor que assim se foi, sempre contrário...
Amor que se esfumou sem primavera,
Negando todo o bem de uma alegria.
Amor que maltratou, velha quimera,
Do sonho que pensara, só fracasso.
Morrendo em triste areia sem magia,
Não deixa nem a marca de um abraço...
Baseado em Risque Ari Barroso
MARCOS LOURES
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