segunda-feira, 11 de março de 2013

APAGUE MEU NOME

APAGUE MEU NOME


Sim, apague meu nome do caderno
Dos amores que guardas qual diário...
Amor que se julgavas ser eterno
Morrendo sem carinhos, temerário...

A vida se transforma em pleno inferno,
Os dias se arrastando. O calendário
Mostrando para sempre um frio inverno
Amor que assim se foi, sempre contrário...

Amor que se esfumou sem primavera,
Negando todo o bem de uma alegria.
Amor que maltratou, velha quimera,

Do sonho que pensara, só fracasso.
Morrendo em triste areia sem magia,
Não deixa nem a marca de um abraço...


Baseado em Risque Ari Barroso

MARCOS LOURES

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