MEU CANTO
Meu canto se desenha em novo fato
E bebo em fortes goles a esperança
O quanto poderia e nada trago
Vencendo o dia a dia mais dorido,
Meu passo se resume no vazio
E tanto quanto possa noutro rumo.
Seara se desenha em novo rumo
E o quanto poderia neste fato
Gerar além do todo ou do vazio
E nada mais pudesse esta esperança
Apenas num momento dolorido
E deste caminhar meu canto eu trago.
Meu mundo com certeza sempre trago
E sigo sem temor o quanto rumo
E trago este cenário dolorido
Ousando constatar a cada fato
Restando tão somente esta esperança
Tramando o meu cenário mais vazio.
O quanto se imagina este vazio
Trazendo o que deveras tento e trago
Marcando com delírio esta esperança
E quando em direção ao bem eu rumo
Expresso este momento e neste fato
Embora o mundo seja dolorido.
O preço mais salgado e dolorido
Trazendo dentro da alma este vazio
E nisto se constata cada fato
E o medo na verdade não mais trago
Moldando com firmeza um cais, um rumo
E vejo mais distante uma esperança.
Meu tempo desenhado em esperança
Embora o meu momento dolorido
Tramando na verdade um novo rumo
Apenas me sobrando este vazio
E o todo se traduz a cada trago
Mostrando com firmeza um raro fato.
E quando deste fato uma esperança
Ainda mesmo trago dolorido
O sonho em esperança está vazio...
MARCOS LOURES
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