MOSAICOS
O vento da agonia é corriqueiro
Nas noites solitárias, sem ninguém.
Ao mesmo tempo morro qual cordeiro
Buscando uma emoção que nunca vem.
Sorriso em ironia, o derradeiro,
Distante de quem queira sempre bem
O céu vai se perdendo no tinteiro
Da dura escuridão que chega e vem.
Sem nada que permita uma beleza
Deixando bem distantes velhas glórias
Apenas refletindo nas memórias
De quem um dia teve em farta mesa
Sabores mais diversos e alegrias
Mosaicos tão confusos, belos dias...
MARCOS LOURES
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