TEU CORPO
Teu corpo é minha casa, uma morada
Sem conceber fronteiras nem divisas,
As mãos que acariciam tão precisas
Avançam sem limites, cada estrada.
É nele que aportando em louca estada,
Adentro com vontades mais concisas,
E quando num regalo, pedes, bisas,
A sorte dá fantástica cartada
Tu és ancoradouro, cais e porto,
Aonde em plenitude eu me conforto,
Num ato de vigor transcendental.
Conheço até de cor cada caminho,
E quando nos teus braços eu me aninho
Refaço este soberbo ritual...
MARCOS .LOURES
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