UM PASSARINHO SE RECOLHE AO PRÓPRIO NINHO.
Amigos me perdoem se parece
Que tento nalgum grupo promover
A rude fantasia a se perder
Ou mesmo procurar qualquer benesse,
Apenas trovador que não merece
Sequer o que pudesse se fazer
Num êxtase, tentado conceber
O quanto em rimas pobres, a alma tece,
Por ter e por saber o quanto insisto
Rompendo com firmeza o podre cisto,
E drenando este abscesso, trafegar
Em meio aos mais diversos descaminhos,
Meus repentes somente nos meus ninhos
P’ra imenso alívio; irei, pois publicar.
Marcos Loures
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