NOS ERMOS DA CONSCIÊNCIA
Sentido que deveras não esbanjo
Tampouco posso crer noutro momento,
Embora nova face, traz o atento
Cenário que deveras desarranjo,
A vida se mostrara enquanto um anjo
Reinando sobre o todo em movimento
Trouxera tão somente o sofrimento
A sorte renegasse o velho arranjo.
Apresentando ao fim nova promessa
Da sorte que deveras recomeça
Vestindo a mesma luta em inclemência.
A mútua sensação de penitência
Matando desde já o que tropeça
Nos ermos mais sutis da consciência.
MARCOS LOURES
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