Nem sempre se imagina uma colheita
Da forma desejada ou mais querida
A sorte renegando a própria vida
Decerto ao fim da ceva não se aceita
O quanto sem destino a sorte deita
E nisto se aprofunda uma ferida
E quanta vez eu vejo decidida
A luta na tocaia em fria espreita.
Não somos no final tão previsíveis
Nem todos os caminhos são visíveis
Uma alma penetrando em vários sóis
E a chuva de granizo em tempestade,
Somente num instante já degrade
O que durante a vida tu constróis.
marcos loures
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