Em lânguidos lençóis, adormecida
Sonhando com meu príncipe encantado
Revivo aquela moça do passado
Há tanto magoada pela vida,
E quando da paixão a alma duvida,
O tempo noutras cores modelado,
Enquanto me rondando tal enfado
E esta realidade tanto agrida
Eu sonho com teus braços, cavaleiro,
Rondando o meu castelo, um bandoleiro
Que assalta-me deveras sob a lua
E entrego-me sem medo nem pudores
E sigo teu caminho aonde fores,
Deitando nos teus braços calma e nua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário