sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

LANGUIDEZ

Em lânguidos lençóis, adormecida
Sonhando com meu príncipe encantado
Revivo aquela moça do passado
Há tanto magoada pela vida,

E quando da paixão a alma duvida,
O tempo noutras cores modelado,
Enquanto me rondando tal enfado
E esta realidade tanto agrida

Eu sonho com teus braços, cavaleiro,
Rondando o meu castelo, um bandoleiro
Que assalta-me deveras sob a lua

E entrego-me sem medo nem pudores
E sigo teu caminho aonde fores,
Deitando nos teus braços calma e nua.

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