Amando o temporal percebo às vezes
Que a insânia toma conta do cenário
Aonde se pensasse temporário
Delírio que procuro há tantos meses
Os sonhos simplesmente como reses
Perseguem cada templo temerário
E bebo deste gozo raro e vário
Sem ter a gentileza dos ingleses,
A louca se transtorna e toma tudo,
E quando solitária inda me iludo
Com velhos e diversos bibelôs
Amores se transformam; beduínos
E os beijos escondidos dos meninos
Agora em andarilhos camelôs.
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