Canções de gondoleiros em Veneza
Na Praça de São Marcos, o meu sonho
Vestindo a fantasia que componho
E nela se percebe tal leveza
Que quando se fazendo com destreza
O amor jamais seria tão medonho
E nele com certeza o que proponho
Deixando-se levar, delicadeza.
Assisto aos meus anseios num naufrágio,
Este homem que eu queria não existe,
Apenas se afigura amargo e triste
Do fim de um grande amor, qualquer pressagio
Mostrado pelos sonhos, qual oráculo
Matando o que se fora sustentáculo.
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