Já não me importa a tal posteridade
Tampouco o que viria após a queda
E quando a vida em vão já se envereda
O vento se dispersa e a dor me invade.
Não deixarei sequer qualquer saudade,
A vida mostra a face da moeda
Que o próprio desenhar do tempo veda
E traz este vazio à saciedade.
Não quero e nem pudera ser diverso,
Inútil na verdade cada verso,
Espectro que passando pela vida
Meu mundo se perdendo em vagos tons,
Aonde imaginara em megatons,
Apenas procurasse uma saída...
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