Levando mansamente a minha vida,
Sem nada que perturbe esta vontade
De ter em minhas mãos o quanto agrade
E o verso que minha alma em paz decida,
Encontro dos meus erros a saída
E bebo a imensa e rara claridade,
Deixando para trás o que degrade
Sanando com ternura uma ferida,
E tendo na esperança a rara luz
Na qual o Amor deveras reproduz
A divindade feita em precisão
Que tanto nos ensina a cada dia,
Viver o quanto possa em alegria,
Nas tramas bem mais firmes do perdão.
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