sábado, 30 de julho de 2011

MEU MUNDO

Jamais se fez diverso do que há tanto
Meu mundo noutro passo desenhasse
E sei que na verdade o mesmo impasse
Presume o que deveras mal garanto,

Não quero nem saber se deste pranto
A sorte desdenhada em minha face
Apenas noutro tom já demonstrasse
O todo que se fez em desencanto.

Não posso ter sequer alguma luz,
Somente o que em verdade contrapus
Envolto nas diversas ilusões.

Aumentam-se brumosas noites vãs,
E sei que sem o sol novas manhãs
Expressam o que agora tu me expões.

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