sábado, 30 de julho de 2011

VÉRTICE DOS SONHOS

Abranda-se decerto a tempestade
E o tempo se promete bem mais claro,
Enquanto outro caminho ora escancaro,
Deixando para trás algema e grade,

O sonho que se fez em liberdade,
O verso mais audaz que enfim declaro,
O beijo tão suave quanto raro,
E o canto que deveras tanto agrade.

Tocando com ternura a praia, areia,
As tramas mais sutis de uma sereia
E o vértice dos sonhos no infinito,

As nuvens dissipadas, sol imenso,
E quando nos teus lábios ora penso,
Na eternidade em paz eu acredito.

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