Não quero qualquer sonho senão este
O vento na janela, a voz macia,
De quem há tanto tempo poderia
E sei que na verdade concebeste,
O sonho que deveras percebeste
A luta se moldando em sincronia,
O canto mais diverso dia a dia,
A poesia traça o que viveste,
Não possa transcender ao mais dileto
Momento aonde tento e me completo
Ousando sem temor acreditar
Nas tantas ilusões e sigo aquém
Do todo que deveras já não vem
Nem mesmo trama além de algum luar.
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