sexta-feira, 29 de julho de 2011

IMPÉRIO DA PAIXÃO

IMPÉRIO DA PAIXÃO

Eu queimarei nas tuas labaredas,
Entregue à paixão que me consome,
Matando do desejo tanta fome,
Penetrarei as tuas mil veredas...

Eu quero tudo que a mim concedas,
Por conta deste amor que me carcome,
Desta paixão que nunca passa ou some,
Eu quero me perder nas tuas sedas...

E que me queime a tua pele em brasa!
E me consuma tua boca ardente,
Quero matar assim os meus anseios...

Na força de teu beijo que me abrasa
Que queima como um copo de aguardente
Morrer-me-ei de amor em teus enleios.

Edir Pina de Barros

Entrego-me à loucura de poder
Sentir a tua pele e em frenesi
Viver este delírio junto a ti
Domínios sem limites do prazer,

E quando nos teus rios me verter
Ardentes emoções que concebi,
Vibrando em consonância o que senti
Nas tramas mais audazes do querer,

Percorro em tuas matas, furnas, grotas,
Enquanto com prazeres tu denotas
Num êxtase supremo o ser além,

E os corpos sem fronteiras, noite afora,
Na fome sem limites que devora
O tanto que o desejo trama e tem.

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