Não mais que meramente fui aquém
Do tanto quanto possa a vida ter
E sei que na verdade o desprazer
Depois da tempestade sempre vem,
Meu mundo se resume em tal desdém
E o prazo sem sentido me faz ver
Que nada do que possa apetecer
Presume o quanto sigo ou sou também,
Num ermo tão diverso do que um dia
Tentasse e na verdade não teria
Vagando pelas noites mais mordazes,
Ousando acreditar noutra alvorada,
Embora em tuas mãos eu veja o nada
Que sei ser tudo o quanto inda me trazes.
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