Das entranhas do passado
Desenterro os versos meus
A lembrar dos olhos teus
Teu jeitinho enamorado.
E tudo que hei sonhado
Desfez-se com teu adeus,
E agora não sei, ó, Deus,
Como vencer este enfado.
Sem ti a vida é deserta,
E viver já nem me importa
Sem o teu amor superno.
Oh! Meu amado!Desperta!
O outono já bate à porta
E logo virá o inverno.
Edir Pina de Barros
O meu canto poderia
Talvez novas esperanças
Onde reina a fantasia
E deveras tu me lanças,
O meu sonho em poesia
As palavras bem mais mansas,
O meu mundo se faria
Em sublimes alianças
Coração mineiro tem
O tamanho deste sonho,
Descarrila inteiro o trem
E o meu passo recomponho
Nas entranhas deste bem,
Céu azul, claro e risonho.
Um comentário:
Beijos meus, poeta querido!
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