O meu amor, qual fonte cristalina
Que corre sobre a branca e fina areia,
Em meio à verde relva da campina,
Guarda os encantos d’uma lua cheia.
E tem a luz que encanta e que fascina
Suave como a chama da candeia,
que lambe a tua tez e que a tateia,
como se fora etérea bailarina.
Ah! Esse amor que dentro em mim palpita,
Pulsante feito as luzes estelares
É divinal, repleno de ternura.
Ah! Esse amor que dentro em mim habita,
Qu’asperge paz e luz por esses ares,
É teu, ó meu amor! E em mim perdura!
Edir Pina de Barros
Ao escutar a voz deste riacho
Por meio destas pedras, corredeiras,
Recordo quantas vezes tu me queiras
E nisto o farto amor em lumes acho
Bem mais que simplesmente um mero raio
Luzeiros trazem fontes deslumbrantes
De luas entre sóis e me agigantes,
E neste imaginar não mais me traio,
Quasares e pulsares, siderais,
Angélicos formatos da esperança
E quanto além do tempo o sonho avança
Encontro o que ora espere e muito mais,
Entra argênteos e auríferos cenários,
Os sonhos formidáveis, temerários...
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