O RIO DA ESPERANÇA
O rio da esperança adentra o prado
Longínquo do que pude perceber
A sorte noutro passo a se perder
E o verso com certeza desenhado.
Meu mundo não tivera de bom grado
Sequer qualquer momento onde o prazer
Tramasse o mais suave amanhecer
Num tempo sem juízo demarcado.
Capacitando o passo rumo ao todo,
Vencendo com ternura o próprio lodo
Espero tão somente o que viria
Trazendo em cada mão um novo sol
Vivendo esta beleza sempre prol
Do quanto se desnuda em fantasia.
MARCOS LOURES
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