VELHUSCO
Perdoe se só sei fazer soneto
Eu não consigo mesmo ser diverso
Limites tão pequenos do universo
Cabendo muito mal neste quarteto,
Aprendo com os erros que cometo,
E mesmo sendo o mundo tão perverso,
Ousando acreditar porquanto verso,
Parar; infelizmente, eu não prometo.
O quanto da expressão novel eu busco,
Embora sempre seja assim velhusco,
O brusco passo em fusco, lusca a mente.
Transito com meus passos exauridos,
Energúmenos sonhos revestidos
No quanto de tal forma se apresente...
Marcos Loures
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