TALISMÃ
Enquanto o teu divino ser rodeio
E faço dos meus sonhos, talismã
E nele mesmo quando a noite é vã
Desejos delicados tomam seio
Em túrgidas delícias banqueteio
Carícias vão cumprindo o seu afã
E sei do sol imenso na manhã
Após este luar sublime e cheio.
Servindo-te querido, te percebo
Enquanto com furor em ti me embebo,
Na bela maravilha especular
Aonde multiplicas meus prazeres
Ressonâncias nos nossos bem quereres
Um gozo que aprendi multiplicar...
MARCOS LOURES/VALMAR LOUMANN
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