SEDE DE VIVER FELICIDADE
Na sede de viver felicidade,
O quanto se perdera no caminho,
Ainda quando o vejo mais mesquinho
A solidão persiste e me degrade.
Ainda posso ver a liberdade
E nela me adentrar com tal carinho,
Embora muitas vezes vá sozinho
Singrando o mar da imensa claridade.
Restando ao sonhador palavras vãs
Os anos cultivando tantas cãs
E os versos sem sentido e sem alento.
Bebendo cada gole do que empreste
Minha alma atormentada e tão agreste
Tomando da esperança o sentimento.
MARCOS LOURES
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