SE ENTREGANDO À MANSA AREIA
Qual mar a se entregar à mansa areia,
Meus olhos te procuram num instante
E sabem deste todo fascinante
Provando quando o tempo me incendeia
A sorte desnudando esta sereia
E o passo que se veja doravante
Ainda quando o sonho é mais constante
Meu canto no teu verso encontra a teia.
E sinto a mais diversa maravilha,
Porquanto esta ilusão que se polvilha
Expressa o que se fez felicidade.
Não tento acreditar no que não veio,
Apenas sortilégio em tal receio
Vagando quando a vida em paz invade.
MARCOS LOURES
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