AMOR BANDIDO
Amor assim, bandido e vagabundo
Que engana e faz promessas, logo esquece,
Se foi delicioso num segundo,
Ajoelhando esquece toda prece.
Vagando solitário pelo mundo,
Uma outra teia, cedo vai e tece
Se dá pra qualquer um já se oferece
Fenece mas renasce mais profundo.
Vivendo da aventura e do desejo,
Mal vejo já se entrega noutra esquina,
De todos sentimentos, tenho pejo
De tantas desventuras, sedução,
Ao ver tua nudez eu me alucino,
E deito no teu corpo o meu perdão...
MARCOS LOURES
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