sábado, 26 de maio de 2012

NO CASTELO DA ESPERANÇA

NO CASTELO DA ESPERANÇA

Vivendo no castelo da esperança
Sozinho sem ter nada nem ninguém,
A noite simplesmente vai e vem,
Na eterna dança feita insegurança.

O tempo que inclemente vai, avança
Deixando tão distante o grande bem
Só vejo enfim, um vulto, mas é quem?
Um resto malfadado da lembrança?

Meu sonho emoldurado nos vitrais...
Baixinho... bem distante eu ouço a voz
De tempos tão longínquos... nunca mais...

Debruço nas ameias te esperando,
Anseio tua volta, amor atroz...
O tempo desse jeito, vai passando...

MARCOS LOURES

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