A SORTE DO MEU LADO
Quantas vezes pensei que enfim tivera;
A sorte do meu lado, companheira,
Sorriso de mulher viva pantera
Cortando a minha carne beira a beira.
Depois de certo tempo sem ter nada,
Vivendo a plenitude do vazio,
Tua presença quase idolatrada
Na pólvora estampada no pavio,
Fez toda esta ilusão cair por terra,
Num terremoto imenso, nada sobra,
O vento da saudade que descerra
Abrindo esta tristeza que redobra...
Mas nada mais me lembro das paixões,
Somente o ter vivido as emoções...
MARCOS LOURES
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