MUSEOLOGICAMENTE FALANDO. OU A VOLTA DOS MORTOS VIVOS?
Antigamente havia realejo,
E lambe-lambe na praça noite e dia
Coreto com bandinha em alegria,
Como se fosse agora, eu inda vejo,
Porém o tempo passa e de um desejo
De um flerte feito em rosa e poesia,
Apenas resta a sobra do que havia,
Quem sabe no final, algum lampejo?
Assim também amigo, eis o soneto,
Num ritmo sempre igual, mas eu prometo
Que mudo essa terrível ladainha,
Irei fazer um verso mais bacana,
Bacana? Já morreu e enfim se dana,
Qual fosse num quintal erva daninha...
Marcos Loures
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