ILUMINADA
Querida como é bom ter teu alento
Em tantas tempestades, porto amigo.
Os rios se tomando em tal tormento
Por vezes em cascatas, desabrigo.
Meu canto mais suave sempre tento
Mas tantas vezes, brusco, não consigo.
Mesmo tropegamente, se prossigo,
Não posso mais calar meu sentimento.
Numa amargura, às vezes eu me embrenho,
E fecho, em versos duros, o meu cenho.
A culpa é dessa sensibilidade
Inerente mortalha de quem sonha.
Tua presença sempre tão risonha,
Refaz em amizade, a claridade...
MARCOS LOURES
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