SONETO REPENTE
Guardada na guaiaca do meu
peito,
Atravessando o pampa da
esperança
Vivendo nas coxilhas, sempre
avança,
O sonho que pudera em raro
pleito,
Cevando algum amargo, do meu
jeito,
A farsa se envolvendo quando
lança
O passo no infinito pampa e
trança
A sorte que de fato eu sempre
aceito.
O minuano traz decerto o nome
Daquela que se fez rainha e
prenda,
Amiga Gilza (Nubia) saiba o quanto a
lenda
Deste Negrinho aos poucos me
consome,
E quando ouço de noite algum
gemido,
O encanto de um amor não mais
olvido...
MARCOS LOURES
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