Não pude acreditar quando vieste
Trazendo em teu olhar a hipocrisia
O quanto deste sonho poderia
Ainda no final sincero e agreste,
O sonho noutro prumo não se empreste
Apenas nos restando a fantasia
A sorte se desenha, alegoria
De um templo feito em luz, claro e celeste,
Ocasionando a queda de quem tanto
Pudera noutro passo e se me espanto
Aproximando apenas do meu fim,
Esgoto o meu caminho em nada ser,
Marcando com temor e desprazer
O resto ainda vivo dentro em mim.
MARCOS LOURES
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