Anseio o teu carinho, meu amado
E vejo o teu retrato dentro em mim,
Matando o meu desejo, o querubim
Há tanto sem saber sendo ansiado,
E vendo nesta face, demonstrado
Reflexo do que existe e sei enfim,
O amor que tanto quero e não tem fim,
Num gozo muitas vezes transformado
Deixando que se veja em meu olhar
O brilho noutro brilho se espelhar
Arfando sobre ti, belo corcel,
Vagando em mil estrelas, constelares,
Momentos soberanos e vulgares
Que levam para o inferno e para o Céu.
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