Delírios de mulher apaixonada
Bebendo toda a glória de poder
Sonhar e ter nas mãos tanto prazer
Depois da noite fria, em dura estrada,
Subindo para os céus, divina escada,
E nela cada passo perceber
Mudando a direção, eu quero ver
A senda bela e imensa, iluminada.
Castelos, cavaleiros juvenis
Amortalhadas fadas hoje vejo
Aonde desfraldara o meu desejo
O tempo destroçando já desdiz
E aquela moça morta e esfacelada
Há tanto tempo sonha e não vê nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário