domingo, 24 de julho de 2011

O QUE ME DIZES...

Não tento acreditar no que me dizes
Tampouco possa crer noutro momento
E quando nova sorte sempre eu tento
Encontro finalmente meus deslizes.

A vida se desenha em mil matizes
E sei do quanto venha e me atormento
Navego contra a fúria deste vento
Resumos de diversas cicatrizes.

Pousasse nos felizes sonhos quando
O tempo feito nuvem desabando
Numa expressão tão sórdida e vulgar

Meu canto sem proveito e sem promessa
Apenas no vazio onde tropeça
Pudesse sem sentido trafegar.

Um comentário:

julia rubiera disse...

placer impregnar nuestra alma de la esencia de tus letras sensible poeta, un besin de esta amiga admiradora.