sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ansiedade

Ansiedade

Revendo os descaminhos do passado
Aonde me perdera, simplesmente,
A vida quantas vezes nos desmente
E o verso noutro tempo anunciado,

O solo onde pisamos soçobrado,
O canto aonde o todo se fomente,
Formando este cenário onde descrente
O barco fora além, abalroado,

Vestígios espalhados pela casa,
Desnuda sensação que não apraza
Do marco deletério de um futuro

Há tanto destroçado sobre as rocas,
E quando sem sentir tu me provocas,
Apenas a mortalha eu configuro...

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