sábado, 12 de novembro de 2011

ARRASTO-ME

ARRASTO-ME

Por noites e mais noites sem ninguém
Arrasto estas correntes pela casa.
O frio da saudade sempre vem,
Aos poucos tudo toca e tudo arrasa...

Não sinto mais vontade de viver.
Os olhos embotados, nada dizem,
Distante desta luz e do prazer,
Os sonhos e o real se contradizem.

Não vejo mais o brilho que queria
Neste olhar que o espelho envelheceu.
A noite vai morrendo, perco o dia,

O que tivera em sorte, já morreu...
Da minha juventude já perdida
Arrasto este cadáver pela vida...

Nenhum comentário: