NADA GARANTO
Fechasse o meu caminho a quem pudera
Vencer minhas barreiras e defesas,
As sortes entre tantas sendo presas
Da mesma estupidez, temida fera,
O quanto da expressão se fez austera,
As cartas espalhadas sobre as mesas,
Banquetes e terrores, sem surpresas,
O medo dominando a primavera,
Não quero apenas isso, sangue e morte,
O quanto me acordasse me comporte
E geste cada passo rumo ao tanto
E vago entre as distintas heresias
E trago o quanto mesmo me trarias,
Porém sei que ao final, nada garanto...
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