QUEM DERA...
Quem dera se meu sono fosse manso
Em volta da lareira, quento o frio.
O colo de quem amo, meu remanso,
Depois de tanto tempo por um fio...
As cordas do meu velho violão
Depois de tanto tempo sem tocar
Faltando tão somente o mi bordão
A noite me convida a procurar.
Os cantos esquecidos na gaveta
Nas salas deste velho coração
Que sabe muito bem e se completa
Nas noites e luares do sertão.
No colo desta serra e da morena
Que ao longe, tão distante inda me acena...
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