sábado, 12 de novembro de 2011

QUEM DERA...

QUEM DERA...

Quem dera se meu sono fosse manso
Em volta da lareira, quento o frio.
O colo de quem amo, meu remanso,
Depois de tanto tempo por um fio...

As cordas do meu velho violão
Depois de tanto tempo sem tocar
Faltando tão somente o mi bordão
A noite me convida a procurar.

Os cantos esquecidos na gaveta
Nas salas deste velho coração
Que sabe muito bem e se completa

Nas noites e luares do sertão.
No colo desta serra e da morena
Que ao longe, tão distante inda me acena...

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