sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DIVAGANDO

DIVAGANDO

À noite, caminhando tão segura,
Passando pelas ruas sem temor.
Embora carregando a desventura
De tanto tempo em busca de um amor.

Que jamais retornara; triste bem,
Que se fora nas ondas deste mar.
À noite no silêncio do ninguém,
Em meio à tantas pedras, divagar...

Procura por notícias; mas, nenhuma.
Nem mesmo novas más, só um vazio.
As pedras já conhece, de uma a uma.

De tanto perguntou para este rio;
Que sabe desemboca em pleno mar...
Rio entretanto leva, sem buscar...

Nenhum comentário: