sexta-feira, 11 de novembro de 2011

NADA RESTA

NADA RESTA
De toda uma alegria, nada resta
Somente a solidão, triste quimera.
A dor que a tanto amor, o fim empresta,
Demonstra como a vida só, é fera...

Amor quando se acaba, solto ao vento,
Dos olhos, tanta dor, lacrimejando...
O sonho de viver, pressentimento,
Aos poucos, como tudo, se acabando...

Quem fora companheira, leva a vida...
E deixa, em seu lugar, este vazio.
Sabendo deste fim, minha querida,

Não deixe que vivamos neste frio...
Por isso, minha amada, fica comigo,
De certo irei dormir, findo o perigo...

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