sábado, 19 de novembro de 2011

CATIVO

Amiga como é bom poder sentir
O vento do prazer que sempre traz
De tanto que passei venho pedir
Um pouco de esperança e mansa paz.

Nas guerras mais bizarras tão estúpidas,
Nas bocas mais carnudas do desejo.
As horas que vivi; decerto cúpidas,
Sentindo a precisão do falso beijo.

Se tanto me negaram um afeto
Senti como tais dores são incríveis.
Jogado neste canto qual inseto

Em meio a tantos risos impassíveis...
Não fora essa amizade que cultivo,
Cativo sempre fui: não sobrevivo!

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