Amiga como é bom poder sentir
O vento do prazer que sempre traz
De tanto que passei venho pedir
Um pouco de esperança e mansa paz.
Nas guerras mais bizarras tão estúpidas,
Nas bocas mais carnudas do desejo.
As horas que vivi; decerto cúpidas,
Sentindo a precisão do falso beijo.
Se tanto me negaram um afeto
Senti como tais dores são incríveis.
Jogado neste canto qual inseto
Em meio a tantos risos impassíveis...
Não fora essa amizade que cultivo,
Cativo sempre fui: não sobrevivo!
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