sábado, 19 de novembro de 2011

A DOR DA SAUDADE

Na dor tão solitária da saudade,
Nos versos que te fiz, minha querida.
O medo de encontrar fatalidade
Que ponha mais em risco nossa vida...

Andando pelas trevas do passado,
Encontro muitos rastros do que fui.
Por vezes desse amor me vi privado,
Castelo que sonhara, cedo rui.

Mas tenho uma esperança em ramaria,
Da árvore mais frondosa do arvoredo.
Passando por floresta mais sombria

Agora, do teu lado, perco o medo...
Amor que me impedira de ter ninhos,
Clareia todas pedras dos caminhos!

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