Amiga, quanto tempo em nossa vida,
Sentindo o sentimento quase morto.
A porta da saudade construída,
O mar, pura falésia, nega porto.
Buscando se encontrar, distante mar...
Sabendo que não temos quase nada.
Vencido por procelas, sem parar,
A noite se mostrando des’perada...
Amiga, quando os ventos atormentam,
E toda uma tristeza desce brusca.
As mãos abandonadas não esquentam,
A gente se perdendo nesta busca...
Amiga, tanto amor que já perdi...
A sorte é que estavas bem aqui!
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