sábado, 19 de novembro de 2011

PRIMAVERA.

Das noites que tivera; sim me lembro,
Dos olhos tão tristonhos e distantes;
Duros dias sofridos de setembro,
O peso desta vida nos semblantes...

Passando por momentos dolorosos,
O peso da saudade machucava...
Os sonhos se tornaram pavorosos.
Um mar de solidão se aproximava...

Mas quando te encontrei, tudo mudou.
Teus olhos de promessa e de aconchego,
Vazio coração reflorestou

Da tempestade e dor, fez-se o sossego...
Setembro que me trouxe uma quimera,
Termina nos teus braços, primavera!

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