Engodos
Relembro-me dos erros cometidos
E vejo quanto pude desejar
Do tanto que se imerge em pleno mar
E toma sem pudor os meus sentidos,
Os olhos entre rumos repartidos
Os passos de quem tenta caminhar
Enquanto nada mais pudesse ousar
Senão velhos delírios presumidos,
Encontro como rastros, as pegadas,
Há tanto pelo tempo, desenhadas,
Jogadas sobre a lama, o limo e o lodo,
Nas travas e nos tombos, sonhos mortos,
E quando se procuram velhos portos
Apenas mal vislumbro um novo engodo.
Loures
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