sábado, 17 de março de 2012

SONETO ACALORADO REGINA e marcos

SONETO ACALORADO REGINA e marcos

Tivesse eu a coragem e desnudar-me...
Escrever a poesia despudoradamente....
Este soneto teria perfume de mulher...
Logo após deitar-se com seu amante...

As letras sairiam de dentro do fogo...
Onde se esconde desejos flamejantes...
Sílaba, ou palavra escrita, seria o gozo...
O som viria dos gemidos insinuantes...

A chama ardente seguiria noite adentro...
Mantendo o calor e o prazer extasiante...
Como querendo eternizar aquele encontro...

Quando odores dos corpos suados...
Envolvessem o ambiente acalorado...
Eu saberia, que o soneto, é terminado...

Regina cnl Poesias

Os raios prateados na janela
Adentram cada quarto inebriando
O tempo noutro tanto desde quando
O sonho em rara audácia se revela,

Destino que decerto a sorte sela
E o mundo desejado em fúria e brando,
O canto pouco a pouco dominando
Num templo que é tão meu quanto ora é dela.

As luzes refletidas, tua pele,
Enquanto amor agora me compele
Ao todo desenhado onde tu vês

Reflexos desta deusa em raro brilho,
E quando a vejo em sonhos pilho.
A deusa plena em tal nudez...

Um comentário:

Celia De Nobrega Lamelza disse...

Sem palavras... O silêncio diz...

Bjs.

Regina cnl.